Sendo anunciado, durante toda a semana, como a "adesão surpresa" na convenção do PMDB, ocorrida neste domingo, o vereador Márcio Rodão (foto), ainda no PSDC, entrou mudo e saiu calado na festa peemedebista depois de ser "procurado" por toda manhã, já que estava atrasado, pelo esquema governista. Márcio foi ao Atlântida Clube sentou na mesa, das autoridades partidárias, riu à bessa ao lado do, também, vereador Duvan Pereira, de quem não suportava, foi anunciado como filiado mas não assinou ficha nem disse uma palavrinha sequer. Nem pegou no microfone para elogiar a "organização da festa".
O livro de Ata da convenção inclusive está com o espaço reservado para a assinatura do jovem parlamentar-mirim, o que deve acontecer esta semana segundo Zé Porcino. A trupe que lotou as dependências do Atlântida não entendeu nada e está com um puga atrás da orelha, com a "adesão" do vereador Márcio Rodão haja vista que nem seu pai Dé Rodão, ex-vereador e mando de campo em casa, nem sua mãe Maria do Socorro, diretora de uma Creche Estadual, foram ao evento. Na verdade ninguém de sua casa o acompanhou nesta tão divulgada "adesão" ao prefeito Antônio Porcino. O que não significa dizer que sua família não esteja em "sintonia fina" com ele. Pelo contrário, o que não falta é "sintonia fina" em família.
Mas como em política tudo pode acontecer, inclusive nada, o caminho a ser seguido pelo vereador será sabido até o próximo dia 5 de outubro, prazo final da filiação partidária, e o que tiver de acontecer não será nenhuma supresa para a população. Agora o que será cobrado pela mesma população é a reação dos lideres da oposição (Will-Berguim e, principalmente, Djaci, por ser o secretário) quanto a decisão tomada pelo vereador se for em direção do afastamento do esquema do governo estadual.
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