domingo, 9 de setembro de 2007

Em política quem tem muitos candidatos não tem nenhum... É melhor não facilitar!


É evidente e revigorado dentro do grupo oposicionista em Itaporanga, que forma a base estadual, de que está mais do que na hora de se definir o nome do candidato a prefeito para concorrer às eleições em 2008. Segundo àquela máxima: "Quem tem muitos candidatos não tem nenhum", o exército está e fica desestimulado e desorientado sem saber qual é o horizonte para se guiar. Neste momento falta cerca de 2o dias para as definições partidárias e enquanto não tem uma estratégia montada no grupo oposicionista o alcaide municipal, tranquilamente, reforça seus quadros e vai galgando, mesmo com toda reprovação popular que acarretou, um caminho que possibilite a esperança de permanecer no poder municipal por mais quatro anos.
No próximo domingo, dia 16, o prefeito Antônio Porcino (PMDB) promoverá uma grande festa na convenção de seu partido para receber, segundo informações, as filiações de quatro vereadores: Joaquim Salviano, ex-DEM, Duvan Pereira, que disse não ter 'intenção de sair do PTB', Zeca da Encarnação, ex-PP, e Márcio Rodão, ainda no PSDC. Este último atualmente "oposicionista". Contudo, Porcino está mexendo as peças do xadrez e procurando a melhor e mais eficiente estratégia de dar um xeque-mate nas oposições, matando de uma vez só dois coelhos graúdos (Djaci e Will) da política local. O que concretizando-se sepultará de vez os dois lideres em Itaporanga.
Por isso, é mais do que evidente, e urgente, que a oposição tome uma posição e marque pé em meio ao esfacelamento, que pode está acontecendo, do seu exército. Este que precisa de um horizonte para se guiar, como frisamos, e mais clareza naquilo que estarão prontos para defender. Só em um dos exemplo, Porcino já tentou por várias vezes conseguir a adesão do vereador Audiberg Alves (PTB), até o momento sem sucesso, mas como todo cuidado é pouco não pode vacilar. Não se pode menosprezar o adversário, só porque está numa fase de alto grau de reprovação popular. Já vimos filmes em que este quadro pode ser revertido jogando o jogo certo. Um dia vai que dá certo e aí já será tarde demais...
Hoje a oposição, em tese, tem apenas dois vereadores na Câmara Municipal, Audiberg e Zé Valeriano; um, Herculano, se diz "independente" dos dois grupos políticos; e o outro, Márcio Rodão, é um parlamentar imprevisível politicamente. Como seguro morreu de velho, está na hora do ex-prefeito Will Rodrigues aparecer no meio de campo e começar a dar suas jogadas. Ele junto com o secretário Djaci Brasileiro precisam reunir o exército, que está digamos sem direcionamento, ungir e seguir uma estratégia, montada a partir das diretrizes apresentadas em curto prazo junto as peças fundamentais do xadrez politico local. Porém, nas hostes oposicionistas há a defesa de que só deve ser conhecido o nome do candidato lá para os idos de maio, vindouro, isso porque tanto Djaci, que quer indicar o nome, como Will e Berguim (foto) são os obstáculos mútuos. Djaci trabalhar para indicar o atual vice José Silvino e contar com a apoio de Will; Will, por sua vez, parece ser o nome de preferência do governador Cássio e do senador Cícero para ser o candidato; e Berguim, espera ter sua fidelidade reconhecida com a indicação para ser o candidato. Ou seja, em política quem tem muitos candidatos acaba não tendo nenhum.
Do jeito que a coisa está se desenhando não será tão difícil acontecer o que ocorreu em 2004 durante a convenção pela campanha de reeleição do então prefeito. O que falta na oposição sobra do lado situacionista: Coragem, estratégia, dinheiro e voracidade. Esse é o jeito de fazer política do atual chefe do executivo municipal.
É MELHOR NÃO FACILITAR!

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