quinta-feira, 4 de outubro de 2007

Porcino rebate denúncias contra seu auxiliar mas não permite que Câmara o interrogue

O prefeito Antônio Porcino (PMDB), em matéria publicada no Jornal Folha do Vale (03/10/07), respondeu com indignação as denúncias de irregularidades publicadas em um panfleto anônimo contra o seu secretário de Administração e Finanças, conhecido popularmente como Damião Bila. Para o gestor, as "denúncias são mentirosas". Ele diz que confia em seu auxiliar: "Ele (Damião) tem minha confiança, é um homem que tem sido importante para a minha administração, e eu confio nele", afirma Porcino (foto).
O prefeito, ainda, reforçou que as denúncias são "fruto da mente maldosa de indivíduos que não têm competência nem trabalham para progredir financeiramente e ficam achando que as pessoas só podem melhorar de vida se roubar", explicou. Porcino acha que o panfleto é "irresponsável" e "criminoso", e que poderá acionar a polícia para descobrir quem está por trás das acusações.
O tal panfleto chegou ao conhecimento público semana passada e acusa o secretário pela prática de irregularidades, no governo municipal, entre as quais cobrança de propina para beneficiar empresas participantes de licitação e desvio de recuros e bens públicos para usufruto pessoal. Porém, mesmo com a contundente defesa do prefeito Porcino, a base de apoio do prefeito na Câmara Municipal recebeu ordens e rejeitou um requerimento, apresentado pelo vereador José Valeriano (PTB), que convocava o secretário para explicar as denúncias. "O objetivo do requerimento era tão somente para que ele (Damião) repondesse as denúncias, que são graves", justifica o vereador, autor do requerimento. Ora se o prefeito está tão convicto da "moralidade" de seu auxiliar porque não deixou que ele se explicasse, na Câmara de Vereadores, sobre as denúncias apresentadas.
Votaram à favor, além de Zé Valeriano, os vereadores Antônio Caentano e Herculano Pereira. Votaram contra, obdecendo ordens do prefeito Porcino, os vereadores: Márcio Rodão, Duvan Pereira, Zeca da Encarnação, Cláudia Queiroz e Joaquim Salviano. "Quem não deve não teme", disse o vereador Herculano Pereira acerca do caso.

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