quarta-feira, 24 de outubro de 2007

Estadão diz que Zé Maranhão trabalha nos bastidores pela Presidência do Senado

Tomando como verdadeiras as informações publicadas no jornal Estado de São Paulo, nem mesmo o senador José Maranhão (PMDB) tem mais tanta certeza de assumir o Governo do Estado, por uma decisão judicial que casse o mandato do atual governador, Cássio Cunha Lima. Líderes do PMDB garantem que trata-se apenas de "jogo de cena" de Maranhão, mas o senador trabalha nos bastidores para ser indicado pelos grupos de Renan Calheiros (AL) e José Sarney (AP) como candidato de consenso à presidência do Senado Federal, indicado pelo PMDB.
A Folha de São Paulo, na semana passada, revelou que a estratégia de Renan e Sarney é estimular a candidatura de Maranhão, já que o senador paraibano teria a missão de engavetar todos os processos que tramitam no Conselho de Ética contra o ex-presidente do Senado Federal.
Veja o que diz que a matéria do Estadão:
"O afastamento de Renan desencadeou uma luta sucessória no Senado. O nome mais forte do PMDB para a presidência hoje é o de José Maranhão (PB), que preside a Comissão Mista de Orçamento. Como líderes da oposição se articulam desde a semana passada em torno de uma lista de cinco peemedebistas, a cúpula do partido decidiu entrar no jogo em favor de Maranhão. Consultado pelo líder tucano, Arthur Virgílio Neto (AM), Maranhão pediu para ficar fora da lista, alegando que espera decisão judicial que pode cassar o governador Cássio Cunha Lima (PSDB) e levá-lo de volta ao governo da Paraíba, já que foi o segundo colocado na eleição.
“Estou à frente da Comissão de Orçamento e gostaria de concluir este trabalho”, contou Maranhão ontem. Ele confirmou que está na expectativa de que a Justiça julgue o processo contra Cunha Lima e disse estar “fora da disputa” do Senado.
Para um dirigente peemedebista ligado a Renan e ao senador José Sarney (AP), porém, a negativa é jogo de cena. Diz que Maranhão aguarda apenas que seu nome seja trabalhado dentro e fora da bancada, para que surja como solução de consenso. Afinal, completa, não há outra opção que agrade ao grupo de Renan e Sarney, e transite bem no Planalto e na oposição.
Os outros nomes do PMDB cogitados pela oposição são Garibaldi Alves (RN), Gerson Camata (ES), Pedro Simon (RS) e o ministro das Comunicações, senador Hélio Costa (MG), que já admitiu voltar à Casa. Nenhum deles, no entanto, desponta como solução natural nem tampouco tem o apoio do grupo ligado a Renan e Sarney".

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